Nossa História
AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA AMOR E CARIDADE Nº 313
MAÇONARIA ADONHIRAMITA RIBEIRÃO-PRETANA
A FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE SÃO SEBASTIÃO DO RIBEIRÃO PRETO
De acordo variados autores e documentos históricos arquivados no arquivo publico do Estado de São Paulo e na Biblioteca Nacional, precisamente em 2 de novembro de 1845, na fazenda das Palmeiras, era fincada uma cruz de madeira como tentativa de demarcação de um patrimônio para a futura Capela de São Sebastião. Com esta, surgiram outras doações objetivando ampliar o patrimônio da capela, doações que foram anexadas a primeira feitas por José Alves da Silva (quatro alqueires), Miguel Bezerra dos Reis (dois alqueires), Antônio Bezerra Cavalcanti (doze alqueires), Alexandre Antunes Maciel (dois alqueires), Mateus José dos Reis (dois alqueires), Luís Gonçalves Barbosa (um alqueire) e Mariano Pedroso de Almeida e outros. A fazenda Palmeiras viria a se tornar o município de Ribeirão Preto, e mais fazendas se untavam: Barra do Retiro, Ribeirão Preto ou Pontinha, Retiro, Serrinha, Serra Azul, Tamanduá, Capoeirinha, Braço Direito do Ribeirão Preto e Sertãozinho.
Conforme registro no Almanak Político e Literário de São Paulo, em 19 de junho de 1856, oficialmente foi fundado o povoado de São Sebastião de Ribeirão Preto. Em 2 de abril de 1870, o povoado foi elevado para a qualidade de freguesia, no mesmo ano, inaugurada a Igreja Matriz de São Sebastião, na atual Praça XV de Novembro (antigo Largo da Matriz).
Em volta da igreja, a Freguesia cresceu, passando à categoria de Vila Provincial em 12 de abril de 1871, quando então, o território de Ribeirão Preto foi desmembrado do município de São Simão. A cidade nasceu, portanto, como a maioria das comunidades do Brasil, sob o signo da Santa Fé.
A FUNDAÇÃO DA AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA AMOR E CARIDADE Nº 313
A Freguesia de São Sebastião do Ribeirão Preto se separou da Vila de São Simão (distrito criado com a denominação de Ribeirão Preto, por Lei Provincial nº 51, de 02 de maio de 1870, no município de São Simão), elevando-se à categoria de vila com a denominação de Ribeirão Preto (elevado à categoria de vila por Lei Provincial nº 67, de 12 de abril de 1871). A vila cresceu, e neste momento de transformação, o Professor Bernardino Almeida Gouvêa Prata, Bandeirante da Educação, com o apoio dos francos-maçons: Capitão Francisco Barbosa Lima e do Coronel Francisco Ferreira de Freitas (membros da Loja Capitular Amor à Virtude), e com a intensa participação dos maçons: Dr. Amâncio da Gomes Ramalho; Coronel Antônio Barbosa Lima; Capitão Antônio Luiz Salgueiro; Dr. Antônio Caetano D’Oliveira; Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla; Dr. Antônio Alves Pereira de Campos; Cel. Antônio Bernardino Velloso de Almeida; Dr. Antônio Custódio Braga; Cel. Antônio da Fonseca Ferreira Campanhã; Dr. Henrique Carlos da Costa Marques; Dr. Hyppólito de Camargo; Cel. Ignácio Barbosa Lima; Cap. João Garcia de Figueiredo; Ten.-Cel. João Vieira de Mello e Silva; Dr. Jacyntho José de Souza; Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão; Ten.-Cel. Joaquim Bueno de Alvarenga Rangel; Cel. Joaquim Antônio de Paula Machado; Dr. Joaquim Galdino Gomes da Silva; Cap. Joaquim Francisco da Silva Onça; Coronel João Franco de Moraes Octávio; Moysés Fernandes do Nascimento; Dr. Pompêo Gonçalves de Moraes; Ten.-Cel. Zeferino José de Souza Nogueira; contrariando a Igreja Católica e os conservadores, idealizaram e fundaram em "01 de novembro de 1872", a primeira loja maçônica do oriente de Ribeirão Preto e região, simplesmente denominada de “RESPEITÁVEL LOJA MAÇÔNICA AMOR E CARIDADE, filiada ao Grande Oriente do Brasil do Vale dos Beneditinos.
OS FUNDADORES DA AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA AMOR E CARIDADE Nº 313
A Loja Maçônica Amor e Caridade foi fundada no dia 01 de novembro de 1872, na Vila de Ribeirão Preto, por 27 francos-maçons progressistas que tinham como missão o desmembramento de São Simão e emancipação do município de Ribeirão Preto:
DR. AMÂNCIO GOMES RAMALHO
CORONEL ANTÔNIO BARBOSA LIMA
CAPITÃO ANTÔNIO LUIZ SALGUEIRO
DR. ANTÔNIO CAETANO D’OLIVEIRA
DR. AUGUSTO RIBEIRO DE LOYOLLA
DR. ANTÔNIO ALVES PEREIRA DE CAMPOS
DR. ANTÔNIO BERNARDINO VELLOSO D´ALMEIDA
DR. ANTÔNIO CUSTÓDIO BRAGA
DR. ANTÔNIO DA FONSECA FERREIRA CAMPANHÃ
PROFESSOR BERNARDINO DE ALMEIDA GOUVÊA PRATA
CAPITÃO FRANCISCO BARBOSA LIMA
CORONEL FRANCISCO FERREIRA DE FREITAS
DR. HENRIQUE CARLOS DA COSTA MARQUES
DR. HYPPÓLITO DE CAMARGO
CORONEL IGNÁCIO BARBOSA LIMA
CAPITÃO JOÃO GARCIA DE FIGUEIREDO
TENENTE-CORONEL JOÃO VIEIRA DE MELLO E SILVA
DR. JACYNTHO JOSÉ DE SOUZA
DR. JOAQUIM ESTANISLAU DA SILVA GUSMÃO
TENENTE-CORONEL JOAQUIM BUENO DE ALVARENGA RANGEL
CORONEL JOAQUIM ANTÔNIO DE PAULA MACHADO
DR. JOAQUIM GALDINO GOMES DA SILVA
CAPITÃO JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA ONÇA
CORONEL JOÃO FRANCO DE MORAES OCTÁVIO
DR. MOYSÉS FERNANDES DO NASCIMENTO
DR. POMPÊU GONÇALVES DE MORAES
TENENTE-CORONEL ZEFERINO JOSÉ DE SOUZA NOGUEIRA
A ADESÃO AO GRANDE ORIENTE UNIDO DO BRASIL
A maçonaria Brasileira passava por uma crive interna, quando houve uma grande cisma ocorrendo uma cisão no Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio. Como resultado dessa cisão foi fundado um novo corpo maçônico em 16 de dezembro de 1863, simplesmente denominado de Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos, tendo como seu Grão-Mestre, Dr. Joaquim Saldanha Marinho. As lojas que fundaram o novo corpo foram as seguintes: Caridade; Comércio; Dezoito de Julho; Estrela do Rio; Imparcialidade; Philanthropia; Ordem e Silêncio.
Em 1865 o novo GOB do Vale dos Beneditinos foi reconhecido pelo Grande Oriente da França e o Grande Oriente Lusitano como única potência legal e legitima para o Império do Brasil. A partir deste momento a maçonaria brasileira cresceu e floresceu por toda corte e Rito Adonhiramita se solidificou. Dez anos após a referida cisão, Dr. Saldanha Marinho resolveu propor ao Visconde do Rio Branco (Grão Mestre do Grande Oriente do Lavradio) a fusão da maçonaria brasileira em uma única família maçônica. Acordado os termos entre as partes, ocorreu a votação em duas sessões: a primeira, em 29 de maio de 1872; a segunda, em 4 de junho de 1872; sendo aprovada através dos Decretos 01/1872 (29 de maio de 1872) 02/1872 (04 de junho de 1872), sendo Criado o "Grande Oriente Unido do Brasil". O Grão-Mestre Provisório nomeado para administrar o novo corpo foi Dr. Antônio Felix Martins (Barão de São Félix). Em setembro do mesmo ano houve as eleições para Grão Mestre, sendo vencedor Saldanha Marinho.
Visconde do Rio Branco derrotado nas urnas declarou nula a fusão dos dois grandes orientes através do Decreto nº 13, de 16 de setembro de 1872. A partir da edição do decreto de nulidade voltaram as atividades o Grande Oriente do Brasil do Vale dos Beneditinos e o Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio. Nesta ocasião passou a existir quatro potências maçônicas distintas: GOB-L - Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio; GOB-B - Grande Oriente do Brasil do Vale dos Beneditinos; GOUB - Grande Oriente Unido do Brasil e o GOB-P - Grande Oriente Brasileiro ou do Passeio. O Grande Oriente do Brasil do Vale dos Beneditinos cessou suas atividades, sendo extinto definitivamente em 1874.
Após a extinção do GOB-B, conforme documentos históricos, a Loja resolveu se filiar ao GOUB - Grande Oriente Unido do Brasil, sendo reinstalada como loja capitular em 12/12/1874. Nesta mesma data foram instalados seu Capitulo Rosa-Cruz e seu Conselho de Cavaleiro Kadosh (transcritos tal quais os documentos originais) em solo ribeirão-pretano:
1) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 3° Anno 1874 (N° 8 a 12 – Ago a Dez 1874)
Pág. 753 – A Loja Amor e Caridade filiou-se ao Grande Oriente Unido do Brazil no período desde fascículo.
Pág. 813 – “Última Hora – Secção Official – Actos do Gram-Mestre da Ordem” – “14 de Dezembro – Aprova a filiação das Lojas Amor e Caridade, ao oriente de Ribeirão Preto, Deus e Humanidade, ao oriente de Itajubá, e Virtude do Campo Largo, ao oriente de Campo Largo”.
2) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875 (N° 1 a 3 – Jan a Mar -1875)
Pág. 176 – Quadro alphabetico das officinas da jurisdicção. N° 0007 – Titulo distinctivo Amor e Caridade – Oriente Ribeirão Preto – Rito Escossez.
3) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875 (N° 4 a 8 – Abr a Ago -1875)
Pág. 631 – “Loja Amor e Caridade, ao oriente do Ribeirão Preto na província de São Paulo, em 06 de março. A officina regularizou a si própria e nessa ocasião foram proferidos discursos análogos ao acto por diversos irmãos. “
Pág. 312 – Quadro alphabetico das officinas da jurisdicção. N° 0007 – Titulo distinctivo Amor e Caridade – Oriente Ribeirão Preto – Rito Escossez.
Outros fatos noticiados nos boletins da maçonaria brasileira após a Loja ter-se filiado ao Grande Oriente Unido do Brasil:
1) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 4° Anno 1875
Pág. 312 – Colação de Grau: Ramiro Luiz de Oliveira Pimentel - Secreto Intimo".
2) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 5° Anno 1876 (N° 4)
Pág. 356 – “A Loja Amor e Caridade, ao oriente do Ribeirão Preto, na província de São Paulo, deu posse a sua administração em 04 de março.
3) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 5° Anno 1876 (N° 1 a 4 – Jan a Abril -1876)
Pag. 478 - "Posse: Venerável Mestre - Henrique Carlos da Costa Marques, Secretário: Ramiro Luiz de Oliveira Pimentel".
4) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 6° Anno 1877 (N° 1 a 3 – Jan a Março -1877)
Pág. 004 – Decreta: A sentença acima proferida é considerada definitiva e expulso da Ordem o ex obreiro Antônio Faustino de Figueiredo Brazil, grau 3, brasileiro, artista e de residência ignorada.
5) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 7° Anno 1878 (N° 10 - Outubro de 1878)
Pág. 32 – "Venerável Mestre: Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, Secretário: Moyses Fernandes do Nascimento".
6) Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil – 8° Anno 1879 (N° 10 - Outubro de 1879)
Pág. 37 – "Venerável Mestre: Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, Secretário: Moyses Fernandes do Nascimento".
A FUSÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL DO VALE DO LAVRADIO COM O GRANDE ORIENTE UNIDO
DO BRASIL
Três anos passado do falecimento de Visconde do Rio Branco, ao completar dez anos da tentativa de fusão de 1872, Saldanha Marinho, demostrando todo seu amor pela maçonaria brasileira, empregando todos os meios para sua unificação, concretizou a tão sonhada fusão dos dois grandes orientes em uma única familía em 21/12/1882. A Partir
de janeiro de 1883, passou a existir um unico grande oriente (extinção do Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio e do Grande Oriente Unido do Brasil), simplesmente denominado de "GOB - Grande Oriente do Brasil.
Com a fusão das duas potências houve uma grande cisma, a loja não aceitou a fusão e se filiou no Grande Oriente Brasileiro ou do Passeio (este grande oriente foi fundado em 1830 e instalado 24 de junho de 1831, tinha como Grão-Mestre Senador Vergueiro. Sessou suas atividades em 1864, voltando novamente com plena força e vigor em 1867). Com a saída da Loja Maçônica Aurora Escocezza em 21 de dezembro de 1887, o Grande Oriente Brasileiro encerrou suas atividades definidamente. A Loja Capitular Amor e Caridade suspendeu suas atividades só retornando 1906, quando se filiaou ao no Grande Oriente Independente de São Paulo (1903-1918).
Vale ressaltar que em novembro de 1885, um pequeno grupo de maçons, liderado por Ramiro Pimentel, desligou-se da Loja por questões partidária e fundou a Loja Maçônica "Estrella D´Oeste", passando a funcionar provisoriamente na residência do mestre maçom Ramiro Pimentel (venerável provisório). De acordo com os Boletins do Grande Oriente do Brasil, sua filiação e regularização só se concretizou dois anos após sua fundação, ou seja, no final do ano de 1887, depois do interrupmento das atividades da Loja Maçônica Amor e Caridade. Alguns membros da Amor e Caridade se filiaram na recém-fundada Loja. Os membros da Loja que não aderiram à nova oficina empenharam-se em difundir a maçonaria brasileira em outras vilas provinciais, tais quais como: Batatais e seus distritos, Taquaritinga, Araraquara, São Simão, Mococa, São Carlos do Pinhal, Serra Azul, Cajuru, Bebedouro, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Preto, Santa Cruz do Rio Pardo, Brotas, Monte Alto, Descalvado, Bomfim Paulista, Sertãozinho, Cruz das Posses, Jaboticabal e seus distritos, Franca e seus distritos, São Sebastião do Paraíso, Sacramento e Monte Alegre. a primeira decáda de atividade da ARLS Estrella D´Oeste ja foi de turbulência, ocorrendo a primeira cisão, ocasionando a fundação da ARLS Macedo Soares e a ARLS Integridade Pátria, seguido de outras cisões até o falecimento de Ramiro de Oliveira Pimentel.
A CRIAÇÃO DOS NÚMEROS CADASTRAIS DAS LOJAS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
Em agosto de 1896, o Grande Oriente do Brasil criou o primeiro cadastro de lojas publicando no Boletim Oficial nº 0006, conforme transcrito abaixo:
1) Boletim do Grande Oriente do Brasil: Jornal Official da Maçonaria Brasileira, Publicação Mensal – Nº 00006, 21° Anno – Agosto 1896 (Ano 1896\Edição 00006, Pg. 364)
Relação das LLoj.˙. que se constituíram sob a obediência do Gr.˙. Or.˙. do Brazil aos VVal.˙. do Lavradio e dos Benedictinos:
U 317. “Amor e Caridade”, rit.˙. esc.˙., - Ribeirão Preto (S. Paulo), filiação: 12 de Dezembro de 1874.
Com o recadastramento das lojas federada ao Grande Oriente do Brasil, tomando como parâmetro a data de Instalação após as cisões ocorridas entre 1893-1927, a Loja Capitular Amor e Caridade que tinha o "nº 317 passou a ter o "Nº de Cadastro 313".
O REERGUIMENTO DA LOJA MAÇÔNICA
Foram várias às tentativas de reerguimento de suas colunas, a última notícia que se tem dos jornais daquela época é que um grupo de maçons republicanos capitaneado pelo Capitão José Etelvino da Silveira, Dr. João Caetano Alvares, Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla, Felisberto Ferreira Gandra, Capitão Lino Engrácia, Capitão Anselmo Engrácia de Oliveira, dentre outros maçons progressistas que não aderiram à fusão da Loja Maçônica Integridade Pátria com a Loja Maçônica Estrella D’Oeste, reergueram as colunas da Loja Amor e Caridade em dezembro de 1908. Sua nova sede foi instalada em um imóvel de propriedade do próprio Capitão José Etelvino, sito a Rua Américo Brasiliense, 115, (entre as São José e Rua Garibaldi x a Florêncio de Abreu). A Loja continuou a trabalhar no Rito Escocês, filiado ao Grande Oriente Independente Paulista (1903-1919). A Loja e outras lojas da região interromperam suas atividades em 1918 com efeito da Gripe Espanhola.
O Tempo passou mais a história não foi apagada das memorias do município de Ribeirão Preto. Um novo grupo de pedreiros-livres reergueram novamente suas colunas precisamente em 11 de março de 2011, na qualidade de Loja de Pesquisa no RER, alem de seu Capítulo Rosa Cruz e seu Conselho de Cavaleiros Kadosh. Em 2014, a Loja passa a Trabalhar no Rito Adonhiramita. Os Graus Filosóficos foram reconhecidos e incorporados em 01/11/2014, ao Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, já os graus simbólicos foram reconhecidos pelo Grande Oriente de São Paulo. Em 01/11/2018, a Loja passa a ser iniciática, quando recebeu uma nova Carta Constitutiva. Em junho de 2022 recebeu do Grande Oriente de São Paulo o título de "Cruz de Excelencia Maçonica" pela passagem de seu sesquicentenário.
A Loja era vista com um certo desprezo pela maçonaria ribeirão-pretana por está filiada ao Grande Oriente de São Paulo. Para voltar a regularidade maçônica, a Loja resolveu se desfiliar do GOSP - Grande Oriente de São Paulo e se federalizar ao GOB - Grande oriente do Brasil, sendo reinstalada em 18 de novembro de 2022, recebendo uma nova carta constitutiva com numero de cadastro 4130.
A Loja vem trabalhando em prol da Ordem, da Patria e da Humanidade incansavelmente, dedicando-se intensamente a historia, a cultura e a educação.
A Loja Maçônica Amor e Caridade nº 313, Benfeitora da Ordem e Progenitora da Maçonaria Ribeirão-Pretana, fundada na cidade de Ribeirão Preto, em 01 de novembro de 1872, pelo Prof. Bernardino de Almeida Gouvêa Prata, Bandeirante da Educação, é uma centenária instituição civil, progressista e filantrópica, formada pela associação de homens honestos, livres e independentes, unidos pelos vínculos da estreita fraternidade e regidos pelos princípios e doutrinas da verdadeira maçonaria universal. É uma associação de direito privado sem fins lucrativos, tem seus Atos Constitutivos registrados e arquivados no 2º Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ribeirão Preto, sob o numero 51.115. A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Amor e Caridade nº 313 é a Célula Mater da Maçonaria Ribeirão-Pretana, tendo como máxima: “AMOUR ET CHARITÉ”. Seu principal objetivo é o aperfeiçoamento da Espécie Humana, o exercício pleno da Beneficência e a prática de todas as Virtudes Sociais. Adota como principio fundamental: “A LIBERDADE ABSOLUTA DA CONSCIÊNCIA E DA SOLIDARIEDADE HUMANA”.
A Loja Maçônica Amor e Caridade nº 313 teve a importante participação no desmembramento do municipio Ribeirão Preto de São Simão e sua emancipação e no desenvolvimento da maçonaria da região. Foi por intermédio desta sesquicentenária Oficina que outras lojas foram surgindo no seio do Grande Oriente do Brasil, e que, o desenvolvimento social e econômico da região teve êxito e pujança.
A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Amor e Caridade nº 313, Cruz de Excelência Maçônica e Progenitora da Maçonaria Ribeirão-Pretana, sempre foi e será sinônimo de progresso, cultura, história e educação, tendo como lema:
AMOUR ET CHARITÉ.