FRANCISCO FERREIRA FREITAS
- ARLS Amor e Caridade
- 28 de abr.
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CORONEL FRANCISCO FERREIRA FREITAS
Coronel da Guarda Nacional e nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai, maçom entusiasta e republicano, amante da arte e da literatura. Nasceu no Rio Preto, MG, em 1830, filho do Capitão Bento Ferreira de Freitas e Delfina Leopoldina da Farias. Contraiu primeiras núpcias com Helena Leopoldina D'Avila (Helena Leopoldina D’Avila era Irmã do Capitão José Venâncio Martins, filha do Coronel José Venâncio e Anna Leopoldina D’Avila.), na cidade do Rio de Janeiro, teve com ela os seguintes filhos: Luís Ferreira de Freitas (Coronel Caliza), João Batista Ferreira, Anna Leopoldina D'Ávila, Francisca Leopoldina D´Ávila e Delfina Leopoldina D'Ávila. Viúvo, contrariu núpcias em 1869, na paróquia de São Simão, com sua sogra, Maria Francisca do Nascimento (Viúva do Coronel José Venâncio Martins em 1868. Maria Francisca era meia irmã do maçom Moyses Fernandes do Nascimento, filha do fabriqueiro da matriz de Ribeirão Preto, Manuel Fernandes do Nascimento. Maria Francisca do Nascimento faleceu em 1870), não deixando herdeiros. Contraiu terceiras núpcias com sua cunhada, Laurinda Francisca do Nascimento (Laurinda era filha de Manuel Fernandes do Nascimento, e irmã e Maria Francisca Fernandes do Nascimento e de Moyses Fernandes do Nascimento), com ela teve os seguintes filhos: Eufrásia Francisca do Nascimento, Altina do Nascimento, Laurinda Francisca do Nascimento, Maria Francisca das Dores, Antonina do Nascimento Freitas e Antônio Bento Ferreira. Coronel Francisco residiu em Rio Preto, São Simão, Casa Branca, Franca e Serra Azul. Eleito em 1866 vereador em São Simão. Assumiu os cargos de coletor de impostos em várias cidades, delegado, subdelegado, juiz de órfão e de paz. Deatacou-se tambem em São Simão e Serra Azul como pecuarista cafeicultor da região. Na formação do patrimônio de Serra Azul em 1878, com a participação de outros fazendeiros da região e de seu Irmão João Bento Ferreira de Freitas, doou terras para formação da paroquia Divino Espírito Santo (atual Serra Azul). Em 1884, a Guarda Nacional o elevou a patente de Coronel da Reserva. Em Momeado em 1887 como o primeiro subdelegado de Serra Azul. Na maçonaria pertenceu a diversas Lojas do Grande Oriente do Brasil, instalando-as e regularizando-as em nome da referida intituição. Fundou em março de 1871, a Loja Maçônica Amor à Virtude, na Franca do Imperador. Em julho de 1872, colou o grau 33 no Supremo Conselho (Boletim do Grande Oriente do Brasil: Jornal Official da Maçonaria Brasileira, Publicação Mensal/Ano 1872\Edição 00008). No mesmo ano, na noite de 01 de novembro, na residência do Coronel Antônio Alves Perreira, juntamente com Gouvêa Prata, Capitão Barbosa Lima, Coronel Barbosa Antonio Barbosa Lima, Capitão Ignácio Barbosa Lima, dentre outros maçons liberais e republicanos fundou a Loja Capitular Amor e Caridade na cidade de Ribeirão Preto. Também foi fundador das Lojas Maçônicas Amor e Trabalho e Estrella Brilhante, ambas em Serra Azul. Em 10 de março de 1898, Cel. Ferreira Freitas faleceu vítima de febre amarela. O município de Serra Azul o homenageou dando-lhe seu nome a principal escola estadual do município e a uma praça pelos bons serviços prestados a pátria, a ordem e a humanidade. Em 01 de novembro de 2011, após vários anos de adormecimento, seu descendente, o Engenheiro André Saretta Zanferdini, juntamente o Mestre Instalado José Mendes e outros maçons ribeirão-pretanos, reergueu as colunas da Loja Capitular Amor e Caridade em sua memoria e de tantos outros maçons republicanos, sendo nomeado como presidente do seu Conselho Filosófico de Cavaleiros Kadosch.
Referencias Bibliográficas: Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Brazileiro "Edição Oficial Aurora Escocezza"; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano; de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional.

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