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APRÍGIO RELLO DE PAULA ARAÚJO

Atualizado: 28 de abr.

CORONEL APRÍGIO RELLO DE PAULA ARAÚJO





Coronel da Guarda Nacional, farmaco, maçom republicano, anti-escravocrata, progressista e inovador. Nasceu por volta 1869, na Vila de Itaguaí, RJ. Filho do Capitão Antônio Rello de Paula Araújo e Maria Hortência Corrêa Araújo, irmão dos advogados, Antônio Rello de Paula Araújo Filho e Josino Rello de Paula Araújo. Contraiu núpcias com Maria de Mello Araújo, com ela teve vários filhos, dentre eles: Dr. Antônio Rello Sobrinho; Dr. Aprígio Rello de Paula Araújo Filho (Aprígio Filho foi sanitarista e fármaco. Em de Boa Esperança do Sul foi vereador e prefeito. Também foi vereador em Araraquara na legislatura de 1954 renunciando em 1955. Contraiu núpcias com Barbara do Amaral Santos e com ela teve filhos); dentre outros. Sócio-fundador dos Clubes Republicanos Sena Madureira e Felício dos Santos. Na saude pública contribuiu no combate da epidemia de febre amarela, prestando relevantes serviços como farmaco. Politicamente e comercialmente se estabeleceu em Ribeirão Preto e na Vila de nossa Senhora Aparecidade de Sertãozinho, mantendo sempre sua residencia oficial Itaguai, onde mantinha estabelecimentos comerciais. Em 1906 foi condecorado com patente de Coronel da Guarda Nacional. Na vida pública foi eleito vereador de Sertãozinho nas legislaturas 1896-1909. Assumiu a intendência de Sertãozinho nas legislatura de 1899-1909, além de assumir os cargos de delegado e subdelegado. Com o espirito desbravador, unido no amor fraternal, com a colaboração do maçom Joaquim Francisco da Silva Onça, então na responsabilidade de criar o distrito de Pontal, Aprígio Rello, na qualidade de Intendente, através de uma escritura pública, datada de 09 de agosto de 1904, comprou e pagou 600$000 (seiscentos mil réis), àqueles que haviam doado terra para a formação do distrito de Pontal, o que aconteceu com a aprovação de lei no mesmo ano de 1904, dismembrando de Sertãozinho. Eleito provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sertãozinho (1897-1910). Era formado pela Universidade de Pharmacia do Rio de Janeiro em fármaco clinico e toxicológico, nessa qualidade, assumiu como farmacêutico clinico do Ministério da Agricultura. Foi presidente e vice-presidente do Centro Republicano do Distrito Federal (Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial, Ano 1922\Edição A00078-00079). Foi proprietário da “Pharmacia Rello d’Araújo & Cia” estabelecida a Rua da Estação, 18, Sertãozinho (jornal O Paiz, Ano 1910\Edição 09429). Um grande produtor de café e gado na região de de Ribeirão Preto, sempre inovando o processo de produção agrícola. Foi proprietário de uma indústria denominada Rello de Araújo & Moura em Itaguaí-RJ (jornal A Imprensa, Ano 1911\Edição 01426). Fundou em 1901 o primeiro Grupo Escolar de Sertãozinho, levando educação e cultura para município. Com a participação de outros maçons republicanos, fundou o Partido Liberal Republicano - PRL de Sertãozinho. Amante da literatura e da arte, fundou em 1917 a Associação Cívica Brasileira (jornal O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro, Ano 1917\Edição 01488). Ocupou a 15ª Cadeira de Letras da Academia Sertanezina de Letras - ASEL. Iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amor e Caridade com 18 anos de idade. Fundou em 1894 a Loja Maçônica Amor e Luz. Em 1898, foi elevado ao Grau 32, no ano seguinte, elevado ao Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito. Ainda em 1898, fundou o Capitulo Amor e Luz com a participação de membros da ARLS Amor e Caridade. Em 1906, fundou em Ribeirão Preto a Sociedade Beneficente de Mutualidade Maçônica, tendo com diretoria o seguintes membros: Presidente: Dr - Eliseu Guilherme Cristiano; Vice-Presidente - Capitão Renato Jardim; Tesoureiro - Coronel Aprigio Rello; Adjunto - Capitão Mario de Castro Pinto; Secretário - Alfredo Rodrigue Teixeira; Conselho Fiscal - Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla; Pedro Albernaz, Capitão José Ferreira da Fonseca (jornal Correio Paulistano, Ano 1906\Edição 15505). O Grande Oriente do Brasil, a exemplo do Cel Aprigio, instituiu a mútua maçônica para todas as potencias estaduais. Coronel Aprígio faleceu no dia 17 de setembro de 1923, em Sertãozinho (jornal Correio da Manhã, Ano 1923\Edição 08964).

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